Uma campanha polêmica contra o uso de drogas e abuso de álcool ganhou os corredores e espaços de convivência da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, logo no início do ano letivo. Dentre outras peças publicitárias, chamam atenção latas de lixo revestidas com fotografias do rosto de jovens. Uma placa sobre o lixo explica: “É isso que existe na cabeça de quem usa drogas”.
Para Felipe Roberto Gachido da Cunha, 20 anos, calouro do curso de administração, a campanha foi criativa. “Isso chamou a atenção e me fez ficar pensando no assunto”, conta.
Suas colegas Mariam Jabbour, 17 anos, e Celina Midori Otsubo, 19 anos, concordam: “Foi uma sacada legal. Eu não pensaria nisso e esse foi um bom lugar para implantar, porque universidade tem muito usuário de drogas. Acho que a mensagem é justa”, diz Celina. Já a estudante Rafaela Quintanilha, 19 anos, pondera: “Concordo com a prevenção às drogas. Só que tem várias formas de dizer isso e achei um pouco grosseiro. Dá pra ver que o sentido era impactar”, afirma. “Acho que precisava ser mais informativo. Dar uma solução para quem está nas drogas”, opinou Guilherme Maricato, 17 anos.
A criação das peças da campanha ficou a cargo da Publicis, empresa que cuida da publicidade do Mackenzie. Para o vice-presidente de criação, Guilherme Jahara, o objetivo de ser polêmico foi atingido. “Assim como as drogas são fortes, uma propaganda que fala sobre o assunto também tem de ser. Usei esse argumento para vender a campanha”, revela.
Instalação no chão do Mackenzie diz que drogas são fim da linha.
“Achei a idéia uma pouco mórbida. É um incentivo para quem está em cima do muro não virar usuário. Mas quem já usa, vira as costas e vai embora”, diz Arthur Zarpelon, 21 anos, aluno de desenho industrial. Seu amigo Felipe Ambrico, 20 anos, no segundo ano de economia levantou um aspecto positivo: “Eu acho legal, porque a galera passa, comenta, gera discussão. Isso incentiva a comentar o assunto”.
De quem são as cabeças
Se você acha que foi um universitário que colocou o rostinho na lata de lixo, está enganado. A empresa de publicidade contratou modelos que “emprestaram” a cabeça para uma sessão de fotos. Além das latas de lixo há outras peças que foram implantadas para alertar contra o uso de drogas e o abuso de álcool. Entre elas, estão cartazes que dizem que o abuso da bebida separa as pessoas ou um cartaz no chão simulando um buraco no solo, que diz que as drogas são o fim da linha. Outras instalações ainda estão em fase de implantação, como um espelho que distorce a imagem e tem a mensagem alertando que quem usa drogas fica irreconhecível.
Se você acha que foi um universitário que colocou o rostinho na lata de lixo, está enganado. A empresa de publicidade contratou modelos que “emprestaram” a cabeça para uma sessão de fotos. Além das latas de lixo há outras peças que foram implantadas para alertar contra o uso de drogas e o abuso de álcool. Entre elas, estão cartazes que dizem que o abuso da bebida separa as pessoas ou um cartaz no chão simulando um buraco no solo, que diz que as drogas são o fim da linha. Outras instalações ainda estão em fase de implantação, como um espelho que distorce a imagem e tem a mensagem alertando que quem usa drogas fica irreconhecível.
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